O X Marca O Início!

X-Men – Apocalipse (2016), sexto filme de uma das mais improváveis franquias do cinema, veio para dar continuidade e sacramentar um sucesso, mais uma vez, pelas mãos do seu principal idealizador: Bryan Singer.

Nunca pensei que teríamos um ano como esse em que os maiores super-heróis dos quadrinhos fossem estampar grandes produções cinematográficas (Batman Vs Superman, Capitão América – Guerra Civil e Esquadrão Suicida daqui a pouco!) e com tremenda qualidade, diga-se.

Eu sou de um tempo que só se podia imaginar como seriam alguns desses heróis em carne e osso. E claro que já tínhamos 5 filmes do Superman no cinema, dos quais só os dois primeiros valeram a pena; e um ainda excelente Batman de Tim Burton e que também só esse valeu!

Agora com os demais (principalmente Marvel) você tinha que se contentar com os desenhos animados ou com as séries cults do Incrível Hulk, mesmo do Homem-Aranha e tempos depois uma ótima primeira adaptação do Flash!

Vingadores, Quarteto Fantástico e X-Men ficávamos fantasiando como seriam os filmes e quem poderia interpretar os personagens. Entre teorias e discussões só havia uma certeza: Patrick Stewart – que só era o capitão Jean-Luc Picard da Enterprise da Nova Geração – teria que ser o Professor X!

Então eis que em 1998 Blade, O Caçador de Vampiros estreou nos cinemas! Vejam só, um personagem da terceira divisão da Marvel conseguiu ser além de um bom filme um grande sucesso. E se conseguiram fazer isso com um personagem desconhecido do grande público, imagine com um Homem-Aranha da vida!

Foi isso que impulsionou os produtores a apostarem em levar os quadrinhos para a tela grande. E o primeiro grande sucesso dessa onda que estamos dropando até agora veio com o primeiro X-Men do então desconhecido Bryan Singer.

Até a estreia do filme em 2000, todos viravam a cara para a produção – coisa parecida
com BvS, em suas proporções – cercada de incógnitas!

Apesar do surpreendente Os Suspeitos, filme que despontou Singer, ninguém sabia o que ele iria fazer com heróis com uma saga tão extensa quantos os mutantes da Casa das Ideias ou se ele realmente seria capaz!

Uniformes em que nada lembravam as das HQs, um elenco quase tão desconhecido quanto o diretor e uma história até empolgante, fizeram deste X-Men a pedra fundamental para o que a Marvel é hoje nos cinemas quer eles aceitem ou não!

Se um filme é mais fraco que outro, não entrarei neste mérito. Isso faz parte, ainda mais com uma franquia tão extensa quanto esta. Eles conseguiram realizar, de uma outra forma, o grande sonho de Charles Xavier: uniram mutantes e humanos, fãs de quadrinhos ou não, para se divertir, discutir e até aprender um pouco sobre sobrevivência, solidariedade e amizade.

Verdade seja dita X-Men corria o risco de ficar desgastado. Se não fosse por Primeira Classe – outro acerto – talvez os mutantes voltassem às mãos da Marvel. Daí pra ficar igual a Guardiões da Galáxia era um pulo!

Mas parece que Bryan Singer e os outros produtores vão botar a mão na massa agora e explorar mais o universo X que é uma realidade por si só!

E que fique com eles! De sombrio e realista e ação e comédia já temos o suficiente. Juntos somos um, como mostra X-Men, mas cada um é cada um.


Mais informações, clique em X-Men.

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