E Aí, Meu Irmão, Gostou do Som?


por @AdamsDamas

Por causa do Lollapalooza peguei pra ouvir um pouco mais do Mumford and Sons, a mais recente sensação mundial, pra saber o porquê eles caíram no gosto dos brasileiros meio assim sem querer, talvez.

Não creio que descobri o motivo exato – não que seja necessário – mas tenho duas teorias: a primeira e mais óbvia é que tudo que vem de além-mar vira hit assim que toca em alguma estação de rádio não importa da onde e o que é! Nada contra, mas às vezes a concorrência é desleal.

A segunda é o próprio som dos caras. Caso alguém não saiba o Mumford and Sons é uma banda de Londres que inspirados pelo filme “E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?” retomaram o clássico Folk americano e, de algo velho, apresentaram um novo som para a nova geração.

(E isso sou eu que acho, o Folk muito próximo do Country que é similar ao nosso Sertanejo deve ter atraído alguns aficionados desse gênero em particular).

Mas não foi só isso que eles fizeram! Enquanto os dois primeiros discos – Sigh No More de 2009 e Babel de 2012 – esbanjaram violões e banjos, o terceiro – Wilder Mind de 2015 – veio com guitarras e uma bateria mais nervosa trazendo agora o também velho, e ainda novo Rock.

Marcus Mumford, Ben Lovett, Winston Marshall e Ted Dwane podiam ter ficado de boa no Folk, mas quiseram ir além, evoluir, crescer. Um risco, já que podiam perder parte da sua legião de fãs ou encontrar um impedimento por conta do corporativismo de gravadoras e do meio musical por vezes conservador. Mas não foi o que aconteceu.

Mumford and Sons parece ter muita lenha para queimar. E o que esperar do próximo trabalho deles? Creio que um novo álbum já estará de bom tamanho.



Clique em Mumfordand Sons para saber mais.

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