Deve Haver Boa Música!

Fui pego de surpresa pelo novo álbum de Ed Motta, Perpetual Gateways, full Jazz, full Soul, full English! Surpresa boa, diga-se.


Motta ao longo de sua já extensa carreira, com 12 discos lançados, tenta sempre trazer algo de novo mesmo dentro da esfera (não é um trocadilho com seu físico) Jazz/Soul/Funk/Pop.

Contudo, todavia, Perpetual Gateways parece ser um pouco mais hermético que os demais. À primeira ouvida, ao menos. Mas creio que o hermético seria mais para sedimentar ou trabalhar melhor suas maiores influências musicais.

O Jazz em si, querendo ou não, limita um pouco o público e as letras em inglês pode restringir mais ainda. Mas como o próprio álbum faz uma ponte entre o lado Jazz e Soul de Ed, deixa uma ponte também para nós meros mortais. Um convite, quem quiser venha. Mas ouça, antes de qualquer coisa!

Ed Motta já entrou em conflito várias vezes com seus chamados fãs por conta exatamente das novas músicas. Ele não tem medo de atravessar novas pontes para ampliar sua gama de estilos musicais que, diga-se, parece ser do seu exato tamanho (esse sim foi um trocadilho) enquanto que uma grande parte de ouvintes parece ter receio de descobrir algo novo... e gostar!

P.G. é muito bom, traz composições autorais e com gente de peso trabalhando com ele – esse foi realmente não intencional!

Às vezes Motta exagera nas broncas, mas assim são os gênios. Talvez ele tenha medo de ainda não ser aceito. E se tem não deveria.

Ouça o som de Ed como se apreciasse um bom vinho, do jeito que o próprio faz. Aceitar Ed Motta é aceitar boa música.


Leia a resenha sobre Perpetual Gateways no Notas Musicais.





Saiba mais de Ed Motta clicando em Ed Motta
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