Apocalipses Agora!


por @AdamsDamas

Não sei se sou só eu, ou se mais gente teve a mesma impressão, porém ultimamente o que tem surgido de séries contando diferentes tipos de fins de mundo me chamou a atenção.
Não sei se estamos mais pessimistas quanto ao futuro da humanidade – e eu não culpo ninguém – mas lendo jornais, revistas, vendo o noticiário na TV, a cada dia a sensação de que tudo vai pras cucuias tem aumentado e muito. Aqui listei as mais vistas por este blog, quando toda a civilização que conhecemos termina e só sobra... bem, o que sobrar.

Bom, um dos fins de mundo mais tradicionais são as invasões alienígenas. Como é de praxe alguma raça extraterrestre mais avançada tecnologicamente (costumam dizer mais evoluída também, mas nenhuma raça realmente evoluída exterminaria outra por qualquer que fosse o motivo, é o que eu acredito!) invade nosso espaço e diz que tudo o que está aqui é deles agora e nóis é que se dane! Lembram algo a vocês, crianças?

Pois é, duas séries que acabaram agorinha contam diferentes tipos de invasão: uma é Falling Skies que nos coloca no meio do bonde andando já na primeira temporada. Os aliens chegam arregaçando tudo que encontram pela frente e esse parece ser realmente o único objetivo deles (vou tentar tomar cuidado para não soltar nenhum spoiler aqui). Um professor de história e um general reformado do exército lideram uma das poucas células de resistência que sobrou no mundo todo. A outra é Under The Dome que ao contrário de Falling Skies se concentra em um único local: uma cidadezinha dos Estados Unidos (hum, não sei em que temporada a série está pra quem acompanha pela Globo, então, se soltei um grande spoiler agora, mil perdões!). Um domo invisível e impenetrável isola essa cidade do resto do país e seus moradores e quem só estava passando por lá tem que se virar para sobreviver e entender o que está acontecendo – só para deixar registrado, a série é baseada em um dos romances de Stephen King.

Um apocalipse diferente, mas semelhante a Under The Dome acontece também em Nova York na série The Strain. Baseado também em uma série de livros de Guilherme Del Toro, a treta ocorre quando uma raça de seres estranhos – uma mistura de vampiros e zumbis – invade a Grande Maçã e quem topa com os bichos acaba sendo transformado em um Strigoi como ficamos sabendo; e um grupo particular de pessoas com diferentes habilidades e personalidades incubem-se de eliminar essa grande ameaça. Outro fim de mundo diferente e interessante em certo ponto foi mostrado em Revolution. Série do mesmo criador de Supernatural onde temos os irmãos Winchester impedindo um apocalipse a cada temporada, Revolution é um pouco mais pé no chão. Por alguma razão que não ficamos sabendo claramente o porquê – já que a série foi cancelada na terceira temporada e sem conclusão – o governo dos Estados Unidos aciona uma espécie de arma que anula em todo o planeta o uso de qualquer tipo de energia principalmente a elétrica. Hoje somos totalmente dependentes de energia elétrica e as alternativas que temos mal são consideradas talvez por serem mais baratas que a tradicional o que diminuiria os lucros de algumas pessoas. Mas enfim, por causa disso o mundo retroage a idade média com um toque de velho oeste e os Estados Unidos se dividem em pequenos países e facções lutando um contra o outro em busca de supremacia. Isso também deve lembrar algo a vocês, crianças! O legal de Revolution é que tem um plano de fundo FC muito interessante e inovador, na minha humilde opinião.

Certo crianças, eu citei Supernatural, vampiros e zumbis e isso sim deve fazer vocês lembrarem de algo, né não? Mas antes de falarmos do apocalipse zumbi campeão de audiência citaremos o apocalipse sobrenatural que também é bem tradicional ou no caso o apocalipse bíblico, o dia do julgamento. Em Dominion é praticamente isso, mas talvez não da forma que cristãos, judeus, muçulmanos e evangélicos imaginam. A série é a sequência do longa Legião. Deus teria abandonado a Terra e Gabriel, um dos principais arcanjos do panteão celestial, culpa nós, meros mortais, e desce passando por cima de quem encontra pela frente. Contudo, nem tudo está perdido! Miguel ainda acredita na humanidade e em uma profecia que diz que um escolhido entre os homens nascerá e salvará a todos nós. Mas a única coisa que ele pode fazer é proteger a mãe e o futuro salvador enquanto que o resto do povo tem que se refugiar nas cidades que restaram porque boa parte dos humanos foi possuída por anjos de baixo nível – isso mesmo: ANJOS!

É uma realidade muito parecida – em alguns pontos ao menos – com The Walking Dead. Baseado na série de quadrinhos, o mundo é assolado repentinamente por uma epidemia que transforma todos em mortos-vivos, seja de morte natural ou não. Restando para Rick, seu filho e um grupo de sobreviventes continuar vivendo no que restou da dita civilização.

Todas são ótimas séries e tem um ponto em comum: reduzem o ser humano ao seu estado mais básico e mostra o que seríamos capazes de fazer ou não em uma situação tão inverossímil quanto extrema que as produções apresentam. Alguns dos personagens de The Walking Dead e Falling Skies, por exemplo, que nunca mataram uma mosca se veem obrigados a defender sua vida e de outros com unhas e dentes literalmente às vezes; outros que já fizeram isso ficam completamente a vontade nesse novo mundo onde o que vale é a sobrevivência do mais forte.

Só que eu ainda leio alguns jornais, vejo a TV e a internet e me parece que a civilização já acabou há muito tempo. Pessoas estão se matando por muito pouco hoje em dia e ainda temos energia elétrica, água e leis consolidadas, mas não seguidas. 

Então, crianças, se o mundo realmente acabar, espero realmente que sobre algo para recomeçar.

Caso eu tenha esquecido ou não citei alguma outra série, fiquem a vontade para fazê-lo nos comentários.

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