Para o Alto e Avante!


por @AdamsDamas

Para não passar em branco os 80 anos do nosso mais estimado escoteiro (ou assim ele era), juntei quatro HQs das quais gosto e que considero mais relevantes. Sem mais delongas:

Superman - O Homem de Aço

Após a primeira Crise nas Infinitas Terras, a DC resolveu reformular muita coisa - e faz isso até hoje - e claro que o Super, o primeiro super-herói dos quadrinhos, não ficaria de fora. Eles trouxeram John Byrne, que ali em meados dos anos 80 e começo dos 90 era praticamente o que Bendis é hoje, vindo da Marvel inclusive! Porém com um plus: o cara também desenhava. Com uma pegada mais FC (se conseguir, leia o Quarteto Fantástico dele), mas sem deixar de lado a aventura, Byrne deu uma modernizada no azulão, recontando sua origem com coisas que repercutem ate hoje. Como o alfabeto usado pelos Kryptonianos e Lex Luthor de um mero cientista a um magnata tipo Trump... Perdão, presidente Trump! Aliás, Lex foi presidente dos EUA nos quadrinhos!! Poucos autores acertaram tanto o tom com Superman e deixou saudade.



Superman - As Quatro Estações

Escrito por Jeph Loeb (hoje produtor da Marvel) e Tim Sale, dupla que havia se consagrado com Batman - O Longo Dia das Bruxas, levaram sua visão para o homem de aço. Uma visão mais humana mostrando que o Superman é Clark Kent e não o contrário como era antigamente. Vale ressaltar que também foi ideia do Byrne. E que pelo menos uma parte dessa história foi usada como inspiração para Zack Snyder filmar seu Homem de Aço. Nessa minissérie vemos o passo a passo do que fez um simples rapaz do interior da América se tornar o maior heróis de todos os tempos. A narração de Loeb e o traço e as cores de Tim Sale deixam um ar quase de conto de fadas nesta obra. Leia com seus filhos, se tiver.





Superman - Paz na Terra

E falando em conto de fadas, este Paz na Terra é quase um também. Com uma arte magistral de Alex Ross (Marvels, Reino do Amanhã)  e escrita por Paul Dini (Batman - a série animada), esta graphic novel é uma das melhores coisas já feitas nas HQs. Não vemos o Superman enfrentando Luthor, Brainiac, Homem dos Brinquedos ou qualquer outro vilão e sim uma outra coisa: a fome. Decidido a usar seus poderes e ajudar os mais pobres - em plena época do Natal - ele sai pelo mundo distribuindo comida para quem precisa, inclusive aqui no Brasil. A história é comovente e mostra que mesmo o maior simbolo de esperança e altruísmo encontra dificuldades como qualquer mortal. É para qualquer fã de quadrinhos.





Grandes Astros - Superman

Idealizado pela DC Comics como uma linha alternativa onde vários autores trariam suas visões para os personagens da editora do Batman, coube a um dos maiores escritores de todos os tempos - depois de Alan Moore e Neil Gaiman - reimaginar à sua semelhança o maior heróis de todos os tempos: Grant Morrison. Com arte fenomenal de Frank Quintely (Sandman), Morrison coloca uma roupagem FC - tal qual John Byrne fez (sou fã do sujeito, confesso) - no último filho de Krypton que remete ao Super clássico, mas com um ar de novidade ao mesmo tempo. Ao longo de 12 edições, os dois mostram porque um alien criado na Terra, usando capa e um uniforme em cores primárias, com um calção por cima da calça (prefiro sem), com cara de bom moço ainda é relevante nos dias de hoje. É pra ter na estante mesmo e eu quero o meu!



Tem as suas edições preferidas do Super ou mesmo histórias que não sai da memória de jeito maneira? Pode deixar nos comentários sem problema.

No mais, nos vemos!

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