O ÚLTIMO QUE SAIR... AUMENTE O VOLUME!
por @AdamsDamas
Foi assim que me pareceu que os Titãs iriam acabar. O que era uma das bandas mais originais do rock brasileiro – pelo som e pelo número de integrantes também – só seria ouvida nos flashbacks da vida.
Arnaldo foi o primeiro e levara boa parte da poesia junto; a morte precoce de Fromer deixou um vácuo difícil de preencher em qualquer sentido (quem já perdeu alguém assim, sabe como é); depois Nando resolveu seguir seu próprio caminho e, diga-se, bem sucedido; Charles Gavin foi o último, logo o baterista. E agora, Titãs sem baterista vai?
Foi assim que me pareceu que os Titãs iriam acabar. O que era uma das bandas mais originais do rock brasileiro – pelo som e pelo número de integrantes também – só seria ouvida nos flashbacks da vida.
Arnaldo foi o primeiro e levara boa parte da poesia junto; a morte precoce de Fromer deixou um vácuo difícil de preencher em qualquer sentido (quem já perdeu alguém assim, sabe como é); depois Nando resolveu seguir seu próprio caminho e, diga-se, bem sucedido; Charles Gavin foi o último, logo o baterista. E agora, Titãs sem baterista vai?
Tão foi que nos
apresentou em 2014 o álbum Nheengatu! Tão atual que nem parece que o grupo tem
mais de vinte anos de estrada. Ficou um som bem cru, meio garagem em faixas
como Cadáver Sobre Cadáver e Mensageiro da Desgraça, e pesado até como em
Fardado e Canalha, mas com a cara dos Titãs. Titãs de agora, não dos anos 80
como até poderiam e não teria problema nenhum na verdade. Nheengatu mostra que
Branco, Tony, Paulo e Sérgio não estão e não querem ficar nem um pouco
acomodados.
Os Titãs estão na
programação da Rádio Multiverso desta semana.

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