Com Aqueles 3% Brazuca!

por @AdamsDamas

Primeira série de FC da – internet brasileira? – 3% tem altos e baixos, pontos positivos e negativos como qualquer produção seja de qual país for. Se é ótima, ruim, mais ou menos, de boa, é você que decide!

Caso ainda não tenha visto, eu sinceramente recomendo. É um sopro de oxigênio ver e ouvir uma série na badalada Netflix na sua língua nativa. A história narra o processo que jovens de 20 anos tem que passar para alcançar uma vida melhor em um lugar melhor em um mundo pós-apocalíptico. Não existem mais nações, pelo menos pra nós; existe apenas O Continente ou o lado de cá e o Maralto ou o lado de lá.

A ideia de Pedro Aguilera em juntar os anseios de uma juventude em seu momento crucial de começar a vida adulta com futuros distópicos pode não ser novidade do lado de lá, mas nunca na história deste país houve produção semelhante.

Contudo, criticas negativas surgiram e era inevitável. Principalmente no roteiro, na produção e na atuação de parte do elenco. Certo, do meu ponto de vista, se faltou mais contexto na narrativa o baixo orçamento e os 8 episódios produzidos, creio que decidiram ir direto ao assunto. O pouco que foi mostrado me pareceu o suficiente; fora que é sempre bom manter um mistério já que a segunda temporada está garantida.

Não vou comentar os atores e atrizes que interpretaram os principais personagens porque nunca atuei ou sequer fiz uma figuração. Gostei de todos, sem problema nenhum e devo ressaltar a diversidade de todo o elenco! No cinema brasileiro recente e nas novelas você não vê essa mistura de etnias com que nós convivemos no dia a dia. Parabéns aos produtores!

É o começo pessoal! Se uma produção como 3% entrou na grade de umas das mais poderosas plataformas de streaming do mundo, e que teve sim boa repercussão, espero que sirva de incentivo para outras produções, e assim, fomentar nosso mercado nacional.

Tenham em mente que pra chegar a um Game of Thrones o processo é bem mais longo e mais sanguinário até do que os jovens da série passaram.

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